quarta-feira, 31 de julho de 2013

MONTE VERDE

Mais uma trilha pelo Rumo a trilha!

Gostei muitíssimo deste passeio em particular!
Foi uma experiência nova para mim fazer trilha noturna e com tanto frio! Curti!

Saímos de São Paulo por volta da 1 da manhã de domingo. Desta vez já estava mais familiarizada com o pessoal, já tinha feito algumas amizades e também convidei alguns amigos que estava indo pela primeira vez neste tipo de passeio.



Infelizmente não consegui dormir quase nada durante a viagem! Infelizmente não tinha sobrado muitos lugares vagos no ônibus e tive que sentar ao lado do banheiro. O entra e sai de gente e o barulho da porta me incomodaram bastante e tive dificuldade de dormir. Senti bastante frio também, meu nariz estava gelado!
Estávamos em grupo bastante grande, 41 pessoas, foi preciso muito cuidado para ninguém se perder na mata durante a escuridão. 

Chegamos em Monte Verde por volta das 04:30 da manhã. Até todos descerem do ônibus e colocarem todo a roupa de frio, afinal a previsão era de 0ºC! Não sei se estava assim tão frio, mas eu estava bem, não estava com frio, me agasalhei bem e até senti calor na primeira hora de caminhada.




Comecei a trilha com 5 blusas, 3 calças, 2 meias, gorro, cachecol, polainas e luvas e terminei a trilha só com um blusa e calça. 
Não havia levado lanterna e senti muita falta de uma, apesar de andar junto com pessoal que estava com lanterna, as vezes a gente se distanciava um pouco e era suficiente para não enxergar mais o caminho e onde eu tinha que pisar! Era preciso muita atenção onde pisar, ir devagar para não cair, bastante subida e lama pelo caminho e tudo completamente escuro. Aos poucos o dia foi clareando e quando chegamos no topo da pedra no Pico do Selado já estava completamente claro e lindo!

geada na vegetação








Uma imagem linda do céu azul e o mar de nuvens! Chegamos com calor, mas era só parar um pouquinho e o corpo já começava a esfriar e gelava tudo de novo! Não é nada agradável ficar suando no frio, e depois aquele suor gela e o frio aumenta!

Sem a escuridão e a lanterna ficou bem mais fácil de caminhar, a vontade era ficar lá em cima admirando a paisagem, mas também não dava para ficar parado muito tempo e não congelar e ainda tínhamos bastante trilha pela frente! Seguimos para o próximo monte, agora era o Pico do Chapéu do Bispo.

Paramos no caminho para fazer um lanchinho, uma parte do pessoal seguiu ainda mais para frente e outra parte ficou lá pela pedra mesma, descansando e curtindo um solzinho de inverno, rolou até um cochilo ao sol!






Fizemos três trilhas diferentes, Pico do Selado, Chapéu do Bispo e Platô, ainda faltava a Pedra Redonda, já era quase 12 horas e tinha uma galera bastante cansada que queria mais era voltar para a cidade e almoçar, assim a turma se separou novamente. a maioria resolveu voltar para a cidade, o caminho de volta acabou sendo outra trilha, caminhamos bastante e parecia que não chegava nunca essa cidade! Andamos bastante, acho que levamos mais de 1 hora para chegar ao centro da cidade.

Rua Principal Monte Verde
Fomos a um restaurante da avenida principal e pedimos uma típica comida mineira! A comida estava muito boa e bem servida, o Tutu de feijão estava delicioso, mas frio, aliás estava quase tudo frio, pior nem foi isso, é que esqueceram o pedido dos meninos. Estávamos na metade do nosso prato e o deles nem havia chegado ainda, tiveram que cobrar duas vezes e parece que esqueceram do pedido mesmo!



Ainda tivemos um tempinho para passar em umas lojinhas de doces e lembrancinhas na cidade e fazer umas comprinhas!

Saímos de Monte Verde às 15:15 horas, eu sentei na poltrona e capotei, estava tão cansada, morrendo de sono! Acho que dormi durante umas duas horas, mas depois não consegui mais descansar. Não parava de entrar e sair gente do banheiro e o cheiro estava insuportável! Cada vez que a porta abria eu queria desmaiar com o cheiro horrível!
Nunca mais me esquecerei de entrar logo no ônibus e sentar logo na frente, nunca mais sento perto do banheiro!

A cidade de Monte Verde eu já conhecia, tinha ido lá quando criança, não lembrava de muita coisa, mas a minha vontade era de conhecer as trilhas de lá. Amei! As trilhas são leves, não muito difícil, dá para ir numa, boa, tem um pouco de subida, mas nada sério e a vista é lindíssima! Recomendo!

terça-feira, 30 de julho de 2013

TIBAGI - PR

Tibagi, no interior do Paraná, foi um achado! Um achado da Alexandra, na verdade! Que organizou essa trip, reservando hospedagem e passeios!
Um carro, cinco pessoas e grandes aventuras!

Aproveitamos o feriado de São Paulo para ficar fora os quatro dias! Saímos de Sampa  no sábado logo cedo. Nossa motorista, Dalva, foi valente de dirigir por quase 7 horas sem revezamento e sem conhecer o caminho, o André ficou de co-piloto e navegador e assim a viagem foi tranquila e chegamos em Tibagi por volta das 14 horas. Fomos direto à agência de turismo, onde ficaríamos hospedados, e depois fomos almoçar.






Cidade pequena, 20.000 habitantes, foi difícil encontrar um restaurante onde ainda houvesse comida, para almoçarmos às 3 da tarde.

Encontramos um restaurante dentro do supermercado no centro da cidade. A comida era boa e o preço justo, mas o serviço não é dos melhores, pedi um suco, não tinha o que eu queria, troquei o pedido e esqueceram de trazer, cobrei novamente e acabei saindo sem o meu suco!

Depois que comemos seguimos para conhecer as cachoeiras mais próximas da cidade. Após alguns quilômetros de estrada de terra chegamos a fazenda onde fica o Salto Santa Rosa. A maioria dos passeios (trilhas e cachoeiras) fica em fazendas, propriedades particulares, então é preciso pagar para entrar e visitar. Depois de pagarmos R$10,00 por pessoa entramos na fazenda acompanhados de dois lindos cães labrador, Café e Fubá! Eles não nos deixaram em paz um só segundo, pulando, brincando e nos sujando de barro.

Fazia muito frio, ainda mais próximo da queda d`água, aliás, que queda d´águá! Linda! Espetacular! Uma queda super forte! Impressionante! Ficamos por um tempo lá admirando a paisagem e tirando fotos.
Já estava anoitecendo e achamos melhor voltar para a cidade e deixar o Salto Puxa Nervos para outro dia!

Fizemos um grude lá na pousada mesmo. Recebemos carta branca para usar a cozinha da casa do Francês (dono da agência) e como havíamos levado uns mantimentos, fizemos um macarrão com atum! Ficou muito bom! Teve até suco de limão, aproveitei para encher os bolsos de limão no pomar lá da fazenda que renderam uma boa limonada!

Os quartos eram muito bons, espaçosos e limpos. O chuveiro queimou no primeiro dia, mas no dia seguinte já foi arrumado, só não dava para usar os dois ao mesmo tempo, mas tudo bem, por R$20,00 a diária estava excelente!

Levantamos cedo no dia seguinte para fazer as trilhas. Havíamos combinado na noite anterior com o guia o horário de saída e quais passeios faríamos. Tomamos café na padaria mesmo e seguimos para o Parque Estadual do Guartelá.








Lindo lugar! O dia amanheceu frio, mas logo o sol saiu e esquentou, fez um dia lindo de inverno. Céu azul e a paisagem dos cânions do Parque Guartelá é linda! A trilha não foi difícil, parávamos bastante para tirar fotos, para escutar as explicações do nosso guia Betim, muito simpático e cheio de histórias para contar sobre a região.
Fizemos duas trilhas. Durante a manhã, iniciamos às 09 horas e por volta das 14 horas estávamos voltando a sede do parque para descansar um pouco, fazer um lanche e seguir para a próxima trilha. Acredito que caminhamos uns 9 km ao todo durante o dia.

Voltamos para o chalé cansados, tomamos um banho e fomos jantar em um restaurante que nos indicaram! Foi ótimo! O lugar era muito agradável, a comida estava ótima e a conversa também. Na volta ainda passamos em uma festa junina que estava acontecendo na cidade. Ficamos pouco tempo, a festa estava muito chata, promovida por um político local, estavam servindo vinho quente gratuito e só, havia algumas duplas sertanejas desafinando bastante e uma fogueira, nem bandeirinha colorida tinha. Não tinha comida ou qualquer outra barraquinha.



A gente até queria dormir cedo, mas acaba fazendo uma coisa e outra e batendo papo e não conseguimos dormir antes das 23 horas!

Mais um dia de trilha! Novamente levantamos cedo e fomos tomar café na padoca. Desta vez a trilha seria mais longa, uma travessia pelos cannios de aproximadamente 12 km.  Descobri que a palavra inglesa cannion, significa na verdade desfiladeiro, é o equivalente em português! Aprendi mais uma!


As paisagens de hoje foram diferentes, mas igualmente lindas! Subimos até o ponto mais alto do Cannion. Entramos pela fazenda Bento, passamos pela fazenda do Ermitão e terminamos em São Damázio! Só não conseguimos terminar a trilha porque já estava escurecendo e ninguém estava com lanterna, fora que havia uma onça vagando bem lá pertinho da gente, até seguimos as pegadas dela!

Estávamos tão cansados dessa trilha, nem saímos para jantar, fizemos um macarrão por lá mesmo. Desta vez o macarrão não ficou tão bom, mas até que todo mundo comeu. Era o que tinha!!! Ficamos até um pouco mais tarde conversando, altos papos, ri demais! Fazia tempo que não me divertia e ria tanto!













Em nosso último dia na cidade acordamos um pouco mais tarde, tomamos café na padaria, um café um pouco mais demorado e seguimos para conhecer o Morro do Comuna. A estrada estava péssima, o nosso carro não tinha como passar, deixamos mais distante e seguimos a pé. Valeu a pena seguir até o morro. A vista é linda! Apesar de ter que pagar para entrar na fazenda, não pagamos nada, pois ninguém apareceu para cobrar, abrimos a porteira e simplesmente entramos!

Ainda tivemos tempo de tirar umas fotos do mirante e do rio que passa pela cidade, onde o pessoal faz rafting. Almoçamos lá na cidade mesmo antes de partir, ainda era cedo, fomos almoçar ainda era 12 horas. Fomos a uma churrascaria grande da cidade, O Tropeiro, devia ser o maior restaurante da cidade e frequentado por turistas e gente importante, mas eu sinceramente não recomendo. A comida estava fria e muitíssimo salgada! Self Service de qualidade duvidosa!























Antes de partir fomos ao centro de artesanato da cidade e pegamos a estrada por volta das 14 horas! Viagem tranquila de volta, não pegamos quase nada de congestionamento. Cheguei tarde em casa e muito cansada!
Valeu! O passeio foi muito bom! Quem imaginaria que no meio de uma cidadezinha há uma maravilha da natureza como essa!!