PERU DE MOCHILA

100 anos de Machu Picchu.

Antes de qualquer coisa quero agradecer muitíssimo a Deus por esta viagem que foi simplesmente maravilhosa. Tudo deu muito certo, foi tudo perfeito, os anjos do Senhor nos acompanharam e nos protegeram de todo perigo e de todo mal! Obrigada Senhor!
Obrigada também a minha querida amiga Babi, por ter me suportado durante todos esses dias,  foi ótimo compartilhar com ela de toda essa experiência incrível!
Eu e a Babi na sala de estar do hostel



1º DIA
  O voo de ida foi bastante tranquilo, saímos de São Paulo muito cedo, às 04:00 horas da manhã o taxi já estava passando aqui em casa para nos levar ao aeroporto de Cumbica. 
Seguimos até Lima sem surpresas. As filas de sempre para o ckeck in, para o raio-X e para o embarque.
  Ficamos umas 04:00 horas em conexão, no aeroporto de Lima. Almoçamos uma salada no Mac Donald´s, trocamos alguns dólares (não recomendo trocar no aeroporto) e passeamos pelas lojinhas do aeroporto.
Vista aérea! Chegando no Peru


O voo de Lima até Cusco foi bem rápido, passou ainda mais rápido depois que conhecemos um rapaz Australiano que estava sentado ao meu lado e fomos conversando durante todo o tempo de voo.


Na saída do aeroporto havia homem nos esperando segurando uma folha de papel com o meu nome! Era o Sr. James “Bond”!  Qual não foi a minha surpresa quando vi aquele caos de carros minúsculos correndo em uma rua estreita de terra, pensei: “Aonde eu vim parar”!
Sr. James me esperando no aeroporto.

 Os carros eram tão pequenos que era a gente ou as bagagens, os dois não caberiam naqueles carrinhos de brinquedo, velhos e caindo aos pedaços. Depois de algum tempo de espera o Sr. James conseguiu um taxi para gente, um carro com porta malas, enfim!
Portão de saída do aeroporto de Cusco



Cusco é uma cidade diferente de qualquer outra que eu já tenha visto, as ruas são muito estreitas, foi aí que entendi o porquê dos mini carros, algumas ruas são tão pequenas que nem passa carro, é o caso da rua do nosso Hostal, é mais uma ladeira, ou uma escadaria do que uma rua! São pedras e mais pedras, por todos os lados ruas de pedras, casas e construções de pedras; subidas e mais subidas. Em cada cantinho, em casa parte, em cada portinha se encontra um restaurante, um bar, um hostel ou uma agência de turismo. É uma cidade que vive só disso, do turismo.
Vista do nosso Hostel

Nosso hostel é bem agradável. O quarto é limpo, tem espaço suficiente para nós duas e a vista é linda! Fica bem no alto, dá para ver toda a cidade e a praça das armas fica a apenas algumas quadras.
Corredor externo do nosso Hostel
O Sr James é o agente de turismo do hostel. Fiquei conversando com ele, pegando várias orientações,  tirando todas as dúvidas a respeito dos passeios, passagens de ônibus, trem, ingressos e tudo mais. Fechei com ele um city tour para o dia seguinte.
À noite fomos até a Praça das Armas nos encontrar com nosso novo colega australiano. Jantamos em um simpático restaurante, comemos uma deliciosa sopa de quinua e chá bem quente. Precisa dizer que fazia muito frio?

Estávamos todos muito cansados da viagem e voltamos cedo para o hostel.
E o cansaço não era só da viagem não, a altitude nos deixa mal de verdade, com falta de ar, dor de cabeça e aceleração cardíaca. Eu estava tomando chá de coca direto e mascando a folha também.
Vista noturna do nosso hostel
Na volta para o hostel estávamos quase morrendo de cansaço, para subir as escadas foi muito difícil, a cada três degraus tínhamos que parar e respirar fundo, descansar, pegar fôlego para continuar!
2º Dia
Após uma ótima noite de sono e merecido descanso, tomamos nosso café da manhã na varanda, com uma linda vista da cidade e fomos bater perna, munidas de um mapa!
Primeiro fomos até a Direccíon Regional de Cultura comprar as entradas para Machu Picchu. A fila não estava muito grande, havia apenas alguns guias locais que costumam comprar ingressos em grande quantidade para os grupos de turistas.
Trânsito de Cusco

Eles aceitam cartão de crédito e carteirinha de estudante. Infelizmente não tinham mais ingresso para Waynapicchu. A subida para Wayna é restrita a apenas 400 pessoas por dia, divididas em dois horários, às 10:00 horas e às 15:00 horas.
Depois fomos atrás de comprar o tal boleto turístico que em teoria nos daria acesso a “todas” as atrações turísticas da cidade. Achei o maior absurdo esse boleto turístico, caro que só e ainda tivemos que pagar à parte a entradas para as catedrais. De qualquer forma tínhamos que comprar o tal boleto, e nem aceitam carteirinha de estudante, ou melhor, até aceitam, mas se o estudante for menor de 25 anos, o que não era o nosso caso!
Boleto Turístico
Como já é de costume nos perdemos, andamos muito mais do que o necessário e eu quase tive um ataque cardíaco quando achei que tinha perdido minha bolsinha com meu dinheiro, RG e cartão de crédito! Passei o maior apuro.
Graças ao meu Bom Deus e a Babi, que estava ao meu lado vendo tudo aquilo com a maior calma encontrei meus documentos. Eu estava pirando de um lado, querendo ir à delegacia mais próxima fazer um B.O., chorando de desespero e ela tranquilamente comendo uma salada de fruta tamanho família e brincando com o iPod. No fim tudo acabou bem e ela encontrou minha bolsinha atrás do sofá da lanchonete!
Quase perdemos o horário do city tour. Tínhamos marcado às 13:00 horas em frente a praça das armas. Chegamos 13:00 horas em ponto e tinha tanta gente lá na frente, tanto turista, que parecia impossível encontrar o Sr. James, fora que todo peruano parecia que tinha a mesma cara!
Conseguimos encontrar o Sr. James que nos apresentou nossa guia. Enfrentamos uma multidão de gente se empurrando para entrar na catedral. Após a visita guiada seguimos para Qorikancha, um misto de convento, catedral, templo, museu... Era tudo novidade, muito interessante, o problema é que havia vários outros grupos de turistas e os guias ficavam disputando a voz, ficava difícil entender o que eles falavam com tanto guia falando ao mesmo tempo e muitas vezes em idiomas diferentes; enquanto a nossa guia falava espanhol o outro ao lado estava falando inglês e era tanta gente querendo ver e tirar fotos!!!
Catedral de Cusco



Seguimos depois pela parte das ruínas, entramos na van e a nossa guia nos orientou quanto ao mal da altitude, pingou uma espécie de óleo em nossas mãos para ficarmos cheirando, isso era para nos sentirmos melhor conforme íamos subindo.
Já tinha chovido muito, saímos do convento debaixo de chuva, a Babi comprou uma capa de chuva e eu fiquei só com o gorro mesmo!
Parou de chover e ainda estava claro quando chegamos a Saqsayhuamán. Lindo lugar! Fiquei pensando que se lá era assim, Machu Picchu devia ser fantástico (não estava errada)!
sítio arqueológico de Saqsayhuamán

Depois seguimos a outras ruínas, mas já estava anoitecendo e esfriando muito. Fomos à Q`enqo e depois à Cusilluchayoc, onde nem conhecemos nada, só descemos do ônibus e logo subimos, pois já era muito tarde e ainda tínhamos um último lugar para conhecer; teve gente que voltou de lá, pegou um taxi e desistiu quase no final do tour, estávamos todos cansados, com frio e com fome.
No último conjunto arqueológico já não se enxergava mais nada e estávamos muito alto, a dificuldade em respirar era muito grande. Não conseguimos subir até o topo, eu ainda me esforcei o máximo que pude, mas chegando à metade da subida tive que descer.
O ônibus nos deixou na Praça das Armas e lá por perto mesmo entramos no primeiro restaurante que vimos. Comemos uma massa muito boa e seguimos ao nosso hostel para tomar um merecido banho quente arrumar nossa mochila e cair na cama.
3º Dia
Acordamos cedinho para tomar café e já sair à estação de trem. A estação de Poroy fica a uns 40 minutos de taxi do centro de Cuzco. O taxista era um cara bastante simpático e se ofereceu para nos buscar na estação de Ollantaytambo no dia seguinte e nos levar de volta à Cusco, essa brincadeira nos sairia 90 soles.
Ok, pegamos o contato do tal taxista e ficamos esperando pelo trem Vistadome da PeruRail no saguão da estação junto a vários outros turistas.
De trem para Águas Calientes
Depois de três horas e meia de lindas paisagens, no maior conforto com direito a serviço de bordo, chegamos a Águas Calientes ou Machu Picchu Pueblo. Uma multidão de gente aguardava a chegada do pessoal com as tradicionais plaquinhas na mão e o meu nome estava lá, sendo segurado por um rapaizinho nos aguardando.
Para nossa surpresa nos trocaram de hostel, pela segunda vez, alegando que não tinha mais vaga no outro que tínhamos reservado, por sorte o hostel que ficamos era ótimo, nenhuma reclamação.
Ao sair da estação perguntei ao rapaz se íamos pegar um taxi e ele riu dizendo que não existe acesso de veículos na cidade. E não mesmo, a cidade é muito pequena, as ruas são estreitas e muitas tem escadas, não se vê carros, motos ou mesmo bicicletas.
Cidade de Águas Calientes
Nem mapa a cidade tem!! Fomos atrás de um mapa até a central de informações na estação de trem e nos falaram que não existe mapa da cidade!  Apenas alguns quarteirões e logo se conhece toda a cidade, acho até que meu bairro é maior.
Plaza de Armas de Águas Calientes

Então lá fomos nós explorando a cidade em busca de um lugar bacana para comer. Aguas Calientes vive do turismo e para o turista, o que não falta lá são hotéis, albergues, restaurantes, bares e claro barraquinhas de artesanato. Os comerciantes ficam disputando os turistas para entrarem em seus estabelecimentos. Conseguimos uma boa refeição por um ótimo preço bem na praça central da cidadela.

Fomos conhecer as tais Termas de Águas Calientes, meio decepcionante...
Thermas - Águas Calientes
À noite ficamos no entorno do hostel mesmo, compramos um lanche e levamos para o quarto. Fomos dormir cedo, pois o dia seguinte era o grande dia da subida à Machu Picchu e escutando os conselhos da senhora que trabalha no hotel queríamos sair bem cedo.
4º Dia
Colocamos o celular para despertar às 05 da manhã, mas a ansiedade era tanta que 4:30 horas já estávamos levantando e nos arrumando para sair. A Senhorinha já tinha até preparado o café da manhã, nos disse que um casal já havia saído para pegar a fila da Van.
Machu Pichu encoberta pela névoa
A fila é grande, mas são muitos carros que saem um atrás do outro. Por U$15,50 o trecho compramos nossa passagem. Estava garoando e havia muita neblina mas não fazia muito frio.
Chegamos cedinho no Santuário de Machu Picchu, mais uma fila para entrar e vários guias oferecendo os serviços. Optamos por explorar o local sozinhas, somente com a ajuda de um mapa. Não tínhamos dinheiro sobrando para contratar um guia!
Ainda garoava fino e a neblina não nos deixava ver nada. Não sabíamos por onde começar a caminhar de tão grande que é a Cidade Inka. Algumas pessoas ficavam apenas sentadas contemplando a brancura de toda aquela névoa e esperando ela se dissipar. Aos poucos o céu foi se abrindo e como mágica ela surgiu a grande montanha, a velha e a nova e a cidade de pedras abaixo de tudo, a paisagem mais maravilhosa que já havia visto, algo impressionante e indescritível!
Seguimos caminhando, seguindo as flechas e nos orientando pelo mapa, cada lugar mais lindo que outro, a subida não é fácil, mas com certeza vale o esforço.

A organização e a infraestrutura para o turista são ótimas, havia sinalização e guias por todo o canto falando todo tipo de idioma, inglês, francês, espanhol, italiano, alemão!
Não parávamos de tirar foto de tudo, de todo jeito e ainda parecia pouco para registar tamanho espetáculo.
Ponte Inca

Não conseguimos ver tudo, tivemos que voltar para Águas Calientes, pois nosso trem partiria para Ollantaytambo às 13:30 horas.
 Não havia mais passagem de volta para Cusco quando compramos, por isso tivemos que comprar para Ollantaytambo e de lá nos virar para voltar para Cusco.




Ollantaytambo



Antes de ligar para o tal taxista pensei em ver lá na cidade quanto estavam cobrando pelo transporte de van até Cusco. De 10,00 a 15,00 soles! Caramba! Que taxista safado, queria nos passar a perna! 90,00 soles!
 


Ficamos um pouco em Ollanta. Tomamos um chá de coca, vimos um pouco da cidade, lá também havia outra construção inca, nosso boleto turístico dava direito a entrada, mas a Babi estava muito cansada, depois de toda caminhada em Machu Picchu não íamos aguentar subir aquelas ruínas.


Pegamos uma van cheia de peruanos, praticamente uma lotação! E o medo do motorista ser um doido no volante! Graças a Deus correu tudo bem e fomos presenteadas com um lindo pôr do sol. Paisagem de tirar o fôlego!


A van nos deixou no centro de Cusco, próximo a Praça das Armas. Procuramos um lugar para comer e ficamos sabendo que Mick Jagger estava na cidade a passeio, no mínimo hospedado em algum hotel 5 estrelas.


Comprei um lanche para levar, queríamos chegar logo ao hostel, além de estarmos cansadas ainda tínhamos que arrumar nossas mochilas para o próximo dia, rumo a Puno!


 5º Dia

Já tínhamos deixado o taxi reservado para nos pegar logo cedo no hostel. Fomos até o ponto de saída dos ônibus. Tivemos muita sorte, contratamos uma ótima empresa, serviço de primeira e o nosso guia...encantador!

Barroco Andino



Passamos o dia todo viajando e fomos parando em algumas cidade e pontos turísticos enquanto o Hugo, nosso lindo e simpático guia ia nos entretendo durante a viagem com histórias e informações culturais.


Nossa primeira parada foi em Andahuyalillas, cidade de nome difícil de pronunciar, onde visitamos uma igreja de estilo barroco, considerada a capela Sistina da América do Sul.

Próxima parada Raqchi, onde visitamos o templo de Wiracocha, o supremo deus dos incas. Mais adiante paramos em Sicuani para almoçar. Ótima comida!

Templo de Wiracocha



Seguimos viagem sempre acompanhadas das mais lindas paisagens. Fiquei hipnotizada com a vista, a mais linda paisagem que já vi na vida até hoje.





Paramos na estrada, em La Raya, fronteira entre Cusco e Puno. Vários ônibus também param neste ponto para tirar fotos e é claro os moradores aproveitam para explorar os turistas vendendo artesanato e cobrando por fotos.


Parada na estrada - limite de município!


Pukará
Nossa última parada foi em Pukará, onde conhecemos o museu pré-inca, mais uma visita guiada. Tanto o almoço quanto os ingressos de entrada para os lugares visitados já estavam incluídos no preço do nosso passeio turístico.

Quase chegando em Puno passamos por Juliaca que é uma cidade grande, populosa, tem até aeroporto, mas nem por isso faz dela uma cidade bonita, fiquei imaginando que se Puno for desse mesmo jeito deve se um horror. Lixo por todo lado, ruas sem asfalto cheia de buracos e lama e os carros? Pequenos, velhos e feios.


Cidade de Juliaca


Juliaca


Puno não é muito diferente mas, devido ao turismo tem uma região central bem estruturada com vários restaurante, pubs e hostels, mas até conhecermos essa região mais urbanizada tivemos que passar por uns perrengues!


Quando chegamos na rodoviária não havia ninguém nos esperando, ficaram de confirmar por e-mail, mas como não tínhamos acessado nosso correio não sabíamos se haveria alguém. Fomos até uma lan house lá na rodoviária mesmo. Parecia que eu tinha voltado no tempo, internet discada, levou uma eternidade para abrir a página principal e quem disse que carregava a página, desistimos de ler o e-mail e resolvemos pegar um taxi não queria mais ficar naquele lugar horrível, a pior rodoviária que já tinha visto, as pessoas ficam gritando nos guichês, anunciando as viagens, acredita nisso!? Farofada é pouco para aquele lugar!


dá só uma olhada nesse teclado lixão!

Pegamos um taxi, negociamos o preço e não entendemos mais nada do que o taxista falava, acho que ele nem estava falando espanhol, devia ser Quechua ou qualquer outra língua!


Os lugares pareciam todos tão feios que estávamos com medo do que nos aguardava, mas Graças a Deus, mais uma vez, ficamos em um lugar muito legal, o quarto era enorme, tinha até televisão, foi o hotel mais bacana que ficamos em uma das cidades mais feias que conhecemos.


À noite a Babi estava se sentindo muito mal e resolvemos não sair, pedimos uma pizza e comemos no hotel mesmo, na verdade só eu comi, ela estava muito mal mesmo, com dor de cabeça e náusea.

6 º Dia


Acordamos cedo, como de costume. A Babi já estava bem melhor, tomamos café da manhã e saímos com outros turistas na van que veio nos buscar.

Fomos até o porto de onde saem os barcos para os passeios pelo lago Titicaca.

Isla Uros
Logo chegamos a uma das Ilhas flutuantes dos Uros, população indígena que vive nestas ilhas feitas de totora, uma planta que eles usam para construir tudo desde as casas, as jangadas, até as próprias ilhas.
Foi muito interessante conhecer a cultura dos Uros, incrível como eles vivem, ou viveram pelo menos, porque atualmente é tudo muito encenação, eles vivem do turismo e do teatro que apresentam aos visitantes e cobram por isso tudo!



Aliás gente cobrando é o que não falta, ninguém pode te ver com uma maquina fotográfica na mão que já vem fazendo pose na sua frente e estendendo a mão por alguns soles! É incrível! Para tirar fotos das paisagens eu tinha que ficar escondida antes que um dos moradores nativos aparecesse na frente da lente com a mão estendida, as vezes estendida dentro da minha bolsa!!!







            Depois que passamos pelas ilhas flutuantes fomos até a Ilha Taquile, não tão exótica, mas igualmente rica culturalmente e linda.
Isla Taquile

Almoçamos na casa de uma família, uma comida deliciosa com direito a mais uma apresentação teatral de dança e música típica dos habitantes de Taquile. Fiquei encantada com aquela ilha e as paisagens maravilhosas!



Dança Folclórica
Lago Titicaca


Caminhamos muito também, muita subida, a altitude atrapalhou um pouco, foi preciso muito esforço e disposição!


A volta para Puno de barco foi bem demorada, recomendo levar um livro para ler, ou um fone de ouvido e um Ipod, caso não tenho nada disso, relaxe e durma!

Chegando de volta ao hotel só pegamos nossas mochilas que já estavam separadas, pois havíamos feito o check out pela manhã antes de sair, usamos o banheiro e saímos a procura de algum lugar para comer. 

Encontramos vários restaurantes e bares bacanas pelo centro da cidade, aliás, um caos a cidade, um trânsito louco de pessoas e de carros, nada que um morador da grande metrópole paulista já não tenha visto.



Chá de coca
Muito bem alimentadas seguimos de taxi até a rodoviária nojenta de Puno.
Saimos de Puno às 22:00 horas, dormimos o caminho todo, nem percebemos a viagem passar, nem acreditei quando chegamos. Foi muito rápido! Antes das 05:00 horas da manhã já estávamos chegando novamente em Cusco.







7º Dia

Praça San Blas

Chegamos no hostel e fomos direto para a cama, terminar nosso sono.

Deixamos a bagagem toda arrumada e ainda nos sobrou tempo para sair, fazer umas comprinhas pelo bairro e comer alguma coisa antes de seguir viagem.

Enfrentamos uma super fila para fazer o check in e mais alguns contratempos chatos, reviraram a mala da Bá no aeroporto atrás de algum produto ilegal. Bem que eu queria trazer umas folhinhas de coca, curti de verdade o chá, mas não dava para trazer!

Voltando para casa - De Cusco a Lima
Saímos de Cusco às 16:00 horas e 1 hora depois estávamos em Lima, ainda tínhamos praticamente 7 horas de espera até a saída de nosso voo até São Paulo, nem pensamos muito, fomos direto para rua.
Negociamos um preço fixo com um taxista que fez um mini tour conosco pela cidade. Já estava anoitecendo, fomos direto ver o mar e tirar algumas fotos da orla, passamos pelo centro e principais bairros. O taxista foi um anjo conosco, super paciente, nos deixou em um shopping, na verdade, “o shopping”, o maior e mais bonito da capital.




Praia de Lima

Centro de Lima
Enquanto jantávamos em um restaurante do shopping nosso motorista ficou nos esperando no carro.
Foi ótimo! O centro da cidade é muito bonito e conservado e cheio de carros! Carros buzinando para todo lado, mais um pouquinho de caos metropolitano na 3º maior cidade da América do Sul!
Deu tempo de conhecer um pouco da cidade, de jantar, de tirar fotos e chegamos a tempo de pegar nosso voo de volta para casa!





8º Dia

Lar doce lar!
Chegamos em Guarulhos às 7 :00 horas da manhã!
Peru, um lugar encantador!
Uma viagem incrível que ficará em nossa memória para sempre!

Um comentário:

  1. O Larcomar acabei não visitando, mas os parques a beira falésia de Miraflores sim. Estiquei no Centro histórico e fui ao Cerro San Cristóbal, além da Huaca Pucllana, em Miraflores. Paracas e Huacachina recomendo. Mas o ônibus Cusco-Puno com paradas está fora d atividade até 26 de abril... Mais notícias ou impressões de viagem assim que saírem...
    Beijão!

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