CUNHA - SP

O final de semana foi muito bom!

Estava precisando mesmo disso para renovar os ânimos! Deu certo!

Conheci muita gente legal, lugares lindos, cansei nas trilhas, me esforcei, comi coisas deliciosas no café da manhã! Foi ótimo!

Sai de São Paulo na sexta-feira à noite e minha aventura já começou aí! Cheguei do trabalho e rapidíssimo tomei um banho terminei de arrumar a mochila e peguei uma carona com minha mãe, que estava saindo para o plantão e me deixou na estação de trem.

Cheguei ao ponto de encontro, estação Brigadeiro do metrô, às 08 da noite. 1 hora antes do combinado! O que fazer para passar o tempo? Não dava para ficar andando muito pela Paulista, pois estava com uma mochila pesada nas costas.

Para piorar meu telefone não estava funcionando, mudo total! Só nas mensagens!

Saímos lá da Paulista já era 21:30 horas e seguimos para Barra Funda para encontrar com o outro carro que levava mais 05 pessoas; só conhecia mesmo o pessoal que estava no meu carro. A Uta, nossa motorista alemã, pegou o carro emprestado do trabalho, mal sabia andar na cidade de São Paulo, os outros passageiros eram a Alexandra e o André

Nossa motorista acabou dormindo no meio do caminho, não aguentou de cansaço e passou para o banco de trás, capotou no banco, quase babou no meu colo, quem dirigiu o restante do caminho foi a Alexandra.

E o restante do caminho foi difícil, fomos seguindo o carro da frente, achando que sabiam o caminho, além de pegarmos o caminho mais longo a estrada estava horrível, estradinha de terra, cheia de pedras e buracos, velocidade reduzida até a chegada à cidade. Conclusão: chegamos mais de 04 da manhã na pousada!

Fomos dormir às 04:30 horas. 
No sábado já tinha gente acordada às 08:00 horas e indo tomar café. Eu fiquei no mesmo quarto com a Uta e a Ale e levantamos às 09:00 horas. 
Chegaram mais dois carros pela manhã, saíram de São Paulo às 04:00 da manhã e chegaram em Cunha às 07:00 horas. Veja lá!!

A galera estava muito animada, tanto que nem quiseram nos esperar, fomos tomar café e o pessoal já tinha saído para o Pq. Estadual da Serra do Mar.

Seguimos então lá pelas 10 horas rumo ao parque, mais ou menos 1 hora depois, dirigindo por uma estrada mais uma vez ruim, de terra e cheia de buracos, chegamos ao Parque. Lindo lugar!

Nossa trilha estava marcada para as 11:00 da manhã e assim seguimos caminhando, 7,5 km e meio pela trilha do Rio Bonito! Já começamos com uma subida bem cansativa, acho que o corpo ainda não estava preparado. A trilha é muito boa, mata fechada, muita sombra, em vários momentos fomos beirando o Rio Bonito, algumas vezes tivemos que atravessá-lo, algumas quedas d água, muitas bromélias! Paramos nas pedras, próximo a uma queda d água para tomar um lanche.

 Linda paisagem! A subida dos kms finais também foi hard, mas nada comparada ao que vinha depois...

Trilha completa, todos contentes, um pouco cansadas, mas bastante dispostos ainda, passaportes carimbados e seguimos para a subida à Pedra da Macela, mais alguns quilômetros de carro em estrada de terra, nossa preocupação era o carro, pois não era nosso, estávamos com carro emprestado e tínhamos que tomar muito cuidado, cada pedra que batia e raspava era um susto! Era preciso um jipe ou um 4x4 para passar naquela estrada.

E lá seguimos para o topo da Pedra da Macela. 2 km só de subida íngreme. Eu e a Ale ficamos por último, segui no meu ritmo, às vezes parava para não deixar a Ale muito para trás, ela quis desistir várias vezes, mas eu não deixei, precisa incentivá-la. E lá fomos nós, a cada curva tínhamos a esperança que fosse a última, mas não, lá vinha mais outra subida e outra. Esforçamo-nos ao máximo, a cada pessoa que descia perguntávamos se faltava muito, um pessoal que desceu nos disse que a vista lá de cima é linda e que vale muito a pena, foi um grande incentivo pra mim, até comecei a ir mais rápido, queria chegar logo antes do sol se pôr.

Deixei a Ale para trás e segui. Quando cheguei já estavam todos lá, tirando fotos e mais fotos, alguns apenas sentados maravilhados com a paisagem, realmente linda! Rio de Janeiro! Lá de cima dos 1.840 metros se via Paraty, Ilha Grande e Angra, infelizmente o céu não estava mais tão claro, o sol já queria partir e por isso não se via com nitidez as ilhas. O ideal, conforme nos indicaram é chegar lá logo cedo, assim que o sol nasce! Mas quem tinha coragem de subir novamente tudo aquilo! Soube que não foi só comigo, quase todo mundo teve dificuldade na subida! “ Estava morrendo”! Mas com certeza valeu a pena! 

Voltamos para a cidade, atrás de um posto de gasolina, alerta geral, estavam quase todos os carros chegando na reserva. Fila básica para abastecer e depois fomos atrás de um restaurante. Não havia muitas opções, paramos em um restaurante no centro: Panela de Barro. Se a comida é boa? Não dá para saber, pois pedimos pizza, nada demais! Uma pizza básica de forno elétrico e massa fina de bolacha, mas a fome era tanta que estava uma delícia. 06 pizzas para 14 pessoas! Muito bom! Incluindo as bebidas deu R$12,70 para cada um! Ótima pedida!

Passamos em uma doceria, nos acabamos nos doces caseiros deliciosos e seguimos para a pousada, estávamos todos muito cansados, era banho e cama para mais um dia de trilha!

A trilha de domingo estava marcada para as 11:00 horas, um pouco mais puxada que a de sábado, agora seriam 14 km no total, isso se o carro fosse até o começo da trilha, o problema era a estrada que teríamos que percorrer; Para não detonar o carro, achamos melhor não arriscar e não fazer essa trilha, poderíamos fazer a parte de carro a pé, seriam mais 07 km, mas daí terminaríamos a trilha muito tarde e chegaríamos em São Paulo tarde demais! Não queríamos pegar congestionamento na estrada e chegar em casa tarde.

Assim, desistimos da trilha e optamos em ficar na cidade mesmo. O André conseguiu um espaço em um dos outros carros e foi com o restante do pessoal fazer a trilha das cachoeiras, enquanto eu, a Uta e a Alê, ficamos passeando pela cidade, fomos conhecer uma loja/oficina de cerâmica, caminhamos na praça, visitamos uma Adega, a igreja central e almoçamos no centrinho da cidade, para depois voltar à pousada e seguir viagem.

Cunha é uma cidade pequena, simpática, agradável, limpa, uma graça, em 1 hora dá para conhecer toda a cidade a pé mesmo, conhecida como a capital nacional da cerâmica, há várias oficinas e lojas que vendem todo tipo de peça de cerâmica, além disso Cunha também é muito conhecida pelos fuscas, acho que é a cidade brasileira que tem mais fusquinhas, tem até o Fuscunha, um festival de fusquinhas da cidade; Realmente para todo lado tinha um fusquinha lá na cidade e só eles mesmo para andarem naquela estrada de terra esburacada.

Vista de Cunha

Doceria da Cidinha

Saímos de São Paulo um pouco depois das 13 horas, viagem tranquila, sem congestionamento, desta vez pegamos o caminho mais curto e às 17:00 horas estávamos chegando em São Paulo. Peguei um ônibus na Avenida 23 de Maio e às 18:15 horas estava chegando em casa. Bastante cansada, mas como era cedo, deu tempo de tomar banho, desarrumar a mochila, jantar e dormir cedo!

Gastos:
Pousada: R$67,00 (final de semana/ quarto triplo)
Transporte: R$ 61,71 (combustível + pedágio + lava-rápido)
Jantar sáb à noite: R$ 12,70 (pizzaria)
Sobremesa: R$1,80 (pudim de leite na doceria da cidinha)
Almoço domingo: R$13,80 (self service)
Granola caseira: R$ 8,00 (450 gramas/comprada na pousada)
bolo de pinhão: R$ 2,50 (comprada na pousada)
pulseirinha de lembrança: R$1,00 (loja de cerâmica)
Lanche na estrada: R$8,50 (ida) R$4,80 (volta) - Frango Assado
total: R$ 181,81

MUSEU DO IPIRANGA

Nem todo mundo sabe, ou quase ninguém sabe que Museu do Ipiranga é só apelido, o nome verdadeiro é Museu Paulista, construido 63 anos após o grito de Independência do Brasil!

Vale a pena visitar! Pena do que mesmo!?
Domingo a entrada é gratuita. Apreveite os horários de visitação com guia para conhecer mais da história de São Paulo e do Museu Paulista!

O tempo não estava dos melhores! Nublado e com garoa, mas ainda assim o Parque da Independência estava lindo, limpo e verde!

PROGRAMA DE DOMINGO!!