Primeira trilha do ano! Estava muito animada para recomeçar as
caminhadas, só não mais porque não parava de chover em São Paulo, quem sabe lá na
cidadezinha de Pariquera-Açu, no Vale do Ribeira, não estivesse chovendo.
Já que a trilha estava confirmada
então a previsão era de tempo bom, ou seja, sem chuva!
Saímos no domingo de madrugada, o
ônibus saiu à 1:00 hora da manhã do terminal Tiête. A viagem foi bem cansativa.
Já estava morrendo de sono no metrô mesmo, cochilando antes de chegar, quando
sentei no ônibus queria mais era dormir. Ainda bem que meu colega de poltrona
me deixou dormir após um pouco de conversa fiada.
Às 08:00 horas da manhã nosso guia
chegou e começamos a trilha, antes tivemos uma breve palestra de abertura, com
explicações sobre o parque e as trilhas.
O nome Campina do Encantado vem de um curioso fenômeno onde Chamas de cor alaranjada
saem da terra quando se perfura o solo com uma vareta e se acende um fósforo, isso
acontece devido o acúmulo de material orgânico em ambiente lagumar marinho
(lagoas) e que produz um grande depósito de gás metano; Através de um furo feito com
uma vara, pode-se provocar a liberação e combustão desse gás com chamas de até 80 centímetros
acima do solo, esse acúmulo de matéria orgânica é chamado de turfeira!
Infelizmente não vimos nada disso,
pois a trilha que nos leva a essas curiosidades é de difícil acesso, leva maior
tempo para ser realizada e deve ser agendada com antecedência, ou seja, ficamos
de fora! Acabamos fazendo duas outras trilhas menores que estão no passaporte
de trilhas SP.
O que mais atrapalha mesmo são os
mosquitos, infestados de pernilongos, se eu não tivesse tomado um banho de
repelente acho que não ia aguentar fazer essa trilha. Toda vez que o guia
parava para dar alguma explicação o pessoal reclamava “dá pra ser mais rápido”?”“
a gente tem mesmo que ficar parado aqui?”“ Não dá para falar enquanto caminha?”Porque
realmente eram muitos pernilongos”!
As duas trilhas juntas não dá nem 2,5
km. Além das trilhas o Parque oferece cursos e tem um viveiro de plantas de
onde fazem doações de pequenas mudas de árvores. O pessoal aproveitou para levar
algumas mudinhas para casa.
Realmente não vale a pena viajar tanto
tempo para fazer tão pouco tempo de trilha, sem obstáculos ou cachoeiras,
nenhum atrativo maior. Eu não recomendaria para ninguém, além do que gastei
R$80,00 de transporte e mais R$ 24,00 de almoço na estrada. Na volta paramos no
GRAAL para almoçar.
Chegamos em São Paulo às 15:00 hora da
tarde, até chegar no metrô Tiête e até eu chegar em casa, lá se foram duas
horas. Cheguei em casa às 17:00 horas super cansada!